sábado, 11 de junho de 2011

Célula Eucariótica

Célula Animal





Estrutura 

Núcleo e Retículo Endoplasmático


     Na imagem :

     1 - Envoltório Nuclear
             Estrutura que envolve o núcleo das células eucarióticas, responsável por separar o conteúdo do núcleo celular (em particular o DNA) do citosol.

             Função :  A carioteca (Evoltório Nuclear) é muito importante porque ela consegue manter as diferentes composições do hialoplasma e do nucleoplasma. Por exemplo, a concentração de RNA-r (que produz os ribossomos) no nucléolo é mantida; da mesma forma, a concentração de inclusões e sais minerais fica no citoplasma. A carioteca oferece ainda uma maior proteção ao material genético, no caso de invasores.

           


     2 - Ribossomos
              Os ribossomos são grânulos livres imersos no hialoplasma das células procarióticas e eucarióticas e também aderidos ao retículo endoplasmático, recebendo a denominação de retículo granular. Quando participam da síntese celular, essas estruturas permanecem agrupadas ao filamento de RNA mensageiro, formando os polissomos. 
              Função : Apesar de bem pequenos, são de extrema importância para as células, pois realizam a síntese de proteínas, moléculas básicas utilizadas na composição celular.

Podem ser encontrados sozinhos ou agrupados a moléculas de RNAm, formando o polirribossomo ou polissomo.



     3 - Poros Nucleares
               Os poros nucleares são grandes complexos de proteínas que atravessam o envoltório nuclear, uma membrana dupla que existe ao redor do núcleo das células eucariontes. 
               Função : Os poros nucleares permitem o transporte de moléculas hidrossolúveis através do envoltório nuclear. Esse transporte inclui RNA e ribossomos se movendo do núcleo para o citoplasma e proteínas (como a DNA polimerase e as laminas), carboidratos, sinalizadores celulares e lipídios se movendo para dentro do núcleo.
     




4 - Nucleólo

                Nucléolo é um organóide presente em células eucarióticas, ligado principalmente à coordenação do processo reprodutivo das células (embora desapareça logo no início da divisão celular) e ao controle dos processos celulares básicos, pelo fato de conter trechos de DNA específicos, além de inúmeras proteínas associadas ou não a RNAr.
São corpúsculos arredondados de aspecto esponjoso, mergulhados diretamente no nucleoplasma, uma vez que não possuem membrana envolvente.

                Função :  O nucléolo tem por função a organização dos ribossomos. Quanto maior o seu número e tamanho, maior é a síntese protéica da célula. A porção fibrilar densa é mais central e é formada por RNAr (RNA ribossômico) e proteínas ribossomais. A porção granular é mais periférica e é formada por subunidades ribossômicas em formação. A região organizadora do nucléolo é a cromatina associada ao nucléolo, que na divisão encontra-se nos satélites dos cromossomos acrocêntricos. Não é uma estrutura compacta, pois nota-se a invasão do nucleoplasma. Forma os ribossomos a partir das proteínas ribossômicas, que são importadas do citoplasma e se associam com o RNAr.

     5 - Cromatina

           Numa célula eucariótica, quase todo o DNA está compactado na cromatina. O DNA é "empacotado" na cromatina para diminuir o tamanho da molécula (de DNA), e para permitir maior controle por parte da célula de tais genes. Grande parte da cromatina é localizada na periferia do núcleo, possivelmente pelo fato de uma das principais proteínas associadas com a heterocromatina ligar-se a uma proteína da membrana nuclear interna.
           Função : Na cromatina é armazenado todo o DNA, assim a célula tem maior controle de tais genes...
A cromatina também pode se expressar como proteínas e ter funções estruturais durante o ciclo celular. 

     6 - Núcleo

          O núcleo é o responsável pelo controle de todas as funções celulares. A maior parte das células de nosso corpo possui um único núcleo. Contudo, há células que não possuem nenhum e outras que possuem vários, como, por exemplo, às células musculares esqueléticas.
      O DNA geralmente se encontra no nucleóide, que está no núcleo. No caso das células eucariontes, o núcleo encontra-se separado pelo envoltório nuclear, que, além de ter a função de separar o núcleo do citoplasma, comunica-se com o citoplasma através dos poros nucleares. Estes poros, são os responsáveis pelo controle da troca de substâncias entre o núcleo e o citoplasma.

       Dento do núcleo, encontram-se corpos em formatos esféricos denominados nucléolos, compostos protéicos, DNA e RNA e os genes nucleares, também conhecidos como código genético. Estes genes são os responsáveis não só pelas características hereditárias, como também, pelo controle da maioria das atividades realizadas pelas células.
De forma geral podemos dizer que o núcleo possui duas funções básicas:                                                                                                                                   Regular as reações químicas que ocorrem dentro da célula e armazenar suas informações genéticas.
     
     7 - Retículo Endoplasmático

            O retículo endoplasmático ou ergastoplasma, formado a partir da invaginação da membrana plasmática, constitui uma rede membranosa que pode ter morfologia tubular ou de pilhas achatadas.
            Existem dois tipos de retículos, classificados pela conjugação ou ausência de ribossomos em sua superfície: o retículo endoplasmático granular, associado aos ribossomos, e o retículo endoplasmático agranular (liso) sem ribossomos, cada uma com suas específicas funções.
           O retículo endoplasmático granulosos desempenha, essencialmente, a síntese de proteínas. A mensagem genética traduzida pelos ribossomos é lançada nos canais do retículo para serem processadas e armazenadas na luz do retículo (cavidade interior), posteriormente exportada para o citoplasma da célula.
           O retículo endoplasmático não granuloso sintetiza, principalmente, lipídeos, os que constituem a bicamada lipídica da membrana (fosfolipídios), e os esteroides, base molecular para a formação dos hormônios sexuais produzidos nas gônadas (estrógeno, progesteronatestosterona).
        
     8 - Nucleoplasma

           Também designado carioplasma, é o conteúdo fundamental do núcleo de uma célula. O nucleoplasma está rodeado pela membrana nuclear, a qual o separa do citoplasma. É uma substância ligeiramente acidófila que proporciona ao núcleo a sua consistência e é constituída principalmente por proteínas. 

Partes da célula procariótica

Cápsula 

    Encontrados em algumas células bacterianas, esta cobertura adicional externa protege a célula quando ele é engolido por outros organismos, auxilia na retenção de umidade, e ajuda a célula aderir a superfícies e nutrientes.

Parede Celular

    Outra cobertura da maioria das células que protegem a célula bacteriana e dá-lhe forma.

Citoplasma

     Um gel-como substância composta principalmente de água, que também contém enzimas, sais e componentes celulares, e várias moléculas orgânicas.

Da membrana celular ou membrana plasmática

      Envolve o citoplasma da célula e regula o fluxo de substâncias dentro e fora da célula.

Pili

       Como estruturas de cabelo sobre a superfície da célula que se ligam a outras células bacterianas. Pili Shorter chamados bactérias ajudar fímbrias fixação em superfícies.


Flagelos

Longo, como protrusão chicote que auxilia na locomoção celular.


Os Ribossomos 
 

    Uma organela pequena construída no nucleóide, consistindo de duas subunidades e funções como o local de síntese de proteínas no citoplasma. Eles são os pontos negros livres no diagrama da pilha.

Plasmídeos

    Gene execução, as estruturas circulares de DNA que não estão envolvidos na reprodução.

Nucleóide

     Área do citoplasma que contém a molécula de DNA bacteriano único.

Célula Procarionte

    Células que não existe um núcleo ligada à membrana são chamados procariontes (a partir do significado grego antes de núcleos). Estas células têm poucas estruturas internas que se distinguem sob um microscópio. Células no reino monera como bactérias e cianobactérias (também conhecidas como algas azuis) são procariontes.
  
As células procarióticas diferem significativamente a partir de células eucarióticas. Eles não têm um núcleo ligado à membrana e ao invés de ter DNA cromossômico, a informação genética está em um loop circular denominado plasmídeo. As células bacterianas são muito pequenas, quase do tamanho de uma mitocôndria animal (cerca de 1-2μm de diâmetro e 10 mM de comprimento). As células procarióticas apresentam três formas principais: haste em forma esférica, espiral e. Em vez de passar por processos de replicação elaboradas como eucariontes, as células bacterianas dividir por fissão binária.



 Partes da célula procariótica



 

A Origem da Biologia.

    A Biologia é a ciência que estuda a vida, em seus mais diversos aspectos.Nas últimas décadas, a Biologia teve um desenvolvimento sem precedentes e suas aplicações passaram a fazer parte do cotidiano das pessoas, mesmo das que não trabalham com ciência. Hoje, conhecer temas biológicos como exame de DNA, bebês de proveta, efeito estufa, clonagem de seres vivos, produção de organismos trangênicos, entre tantos outros, é uma necessidade para o exercício pleno da cidadania nas sociedades contemporâneas.
Bacteriastrum sp.




Na foto, micrografia da diatomácea ao microscópio eletrônico de varredura.(aumento - 1.300x).









   O termo Biologia passa a ser usado amplamente pelos cientistas a partir do início do século XIX, quando alguns estudiosos da natureza , entre eles o naturalista francês Jean-Baptiste Lamark (1744-1829), chegaram à conclusão de que animais e plantas diferiam dos seres inanimados por apresentarem uma série de propriedades características de vida. Eles propuseram, então, a criação de uma nova disciplina voltada para o estudo da vida e sugeriam que ela fosse denominada Biologia.
   Animais e plantas já eram estudadas desde a antiguidade, mas, até o início do século XIX, faltava uma visão unificada dos seres vivos e dos processos biológicos.Como disse o pesquisador Michael Foulcalt (1926-1984), em (1987) " [...] até o fim do século XVIII, a vida não existe. Existem apenas seres vivos". Ainda não havia o conceito abstrato de vida e a preocupação dos cientistas restringia-se a aspectos particulares de animais  e vegetais, tais como sua classificação e anatomia.
    Acreditava-se na geração espontânea, isto é, que animais e vegetais podiam surgir espontâneamente a partir de materiais inanimados, como rochas e lodo. Sapos, por exemplo, poderiam surgir pela transformação espontânea da lama dos brejos. Acreditava-se, também, que algumas espécies podiam originar outras: carneiros, por exemplo, poderiam surgir como frutos de certas plantas.
    Essas crenças mostram que, apesar de se saber que sapos e carneiros tem filhotes, achava-se que eles também podiam surgir de outras maneiras que não fosse a reprodução. Hoje sabe-se que os seres vivos somente se originam pela reprodução de seres de sua espécie.
    No final do século XVIII, o avanço dos conhecimentos sobre a natureza mostrou que vegetais e animais compartilhavam características únicas, que os distinguiam definitivamente dos minerais. Essas características eram a organização corporal complexa , a capacidade de crescer, de se reproduzir  e mesmo de morrer.