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Bacteriastrum sp. |
Na foto, micrografia da diatomácea ao microscópio eletrônico de varredura.(aumento - 1.300x).
O termo Biologia passa a ser usado amplamente pelos cientistas a partir do início do século XIX, quando alguns estudiosos da natureza , entre eles o naturalista francês Jean-Baptiste Lamark (1744-1829), chegaram à conclusão de que animais e plantas diferiam dos seres inanimados por apresentarem uma série de propriedades características de vida. Eles propuseram, então, a criação de uma nova disciplina voltada para o estudo da vida e sugeriam que ela fosse denominada Biologia.
Animais e plantas já eram estudadas desde a antiguidade, mas, até o início do século XIX, faltava uma visão unificada dos seres vivos e dos processos biológicos.Como disse o pesquisador Michael Foulcalt (1926-1984), em (1987) " [...] até o fim do século XVIII, a vida não existe. Existem apenas seres vivos". Ainda não havia o conceito abstrato de vida e a preocupação dos cientistas restringia-se a aspectos particulares de animais e vegetais, tais como sua classificação e anatomia.
Acreditava-se na geração espontânea, isto é, que animais e vegetais podiam surgir espontâneamente a partir de materiais inanimados, como rochas e lodo. Sapos, por exemplo, poderiam surgir pela transformação espontânea da lama dos brejos. Acreditava-se, também, que algumas espécies podiam originar outras: carneiros, por exemplo, poderiam surgir como frutos de certas plantas.
Essas crenças mostram que, apesar de se saber que sapos e carneiros tem filhotes, achava-se que eles também podiam surgir de outras maneiras que não fosse a reprodução. Hoje sabe-se que os seres vivos somente se originam pela reprodução de seres de sua espécie.
No final do século XVIII, o avanço dos conhecimentos sobre a natureza mostrou que vegetais e animais compartilhavam características únicas, que os distinguiam definitivamente dos minerais. Essas características eram a organização corporal complexa , a capacidade de crescer, de se reproduzir e mesmo de morrer.
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